terça-feira, 19 de setembro de 2017

Executar na Prática

É a atividade mais importante do gestor líder.
O diferencial no mercado entre empresas é a habilidade de executar e implementar novos produtos e novos serviços.
O acúmulo de conhecimento encontra respaldo na experiência do líder que o possui ferramentas de relacionamento interpessoais e intrapessoais, além de técnicas para compartilhar com a equipe o significado da liderança.  Este atributo de saber implementar não está nos manuais, pois interpretar cada indivíduo conforme sua individualidade é muito importante e contribui para o trabalho que é executar, sistematicamente disciplinadamente.
Sete comportamentos vitais.
1 - Ter interesse e gostar de gente. Relacionamentos.
2 - Estar presente e saber se mostrar. Sua sala deve estar com as portas abertas. Comunicação.
3 - Entender bem o negócio da organização para integrar o projeto a estratégia global da mesma.
4 - Conhecer e saber aplicar a definição de marketing é vital para a compreensão dos objetivos que deve alcançar e as metas a serem atingidas em cada etapa.
EQUILÍBRIO INTERPESSOAL
5 - Preparo EMOCIONAL para: Ao iniciar os novos projetos, muitas ideias boas e importantes são lançadas, mas em alguns meses podem se rejeitadas. Pois os colaboradores acreditam que o novo projeto irá consumir seus esforços, cujos méritos e resultados são incertos e este também será esquecido.
Por que?
Desgaste de credibilidade do líder com novos projetos acarreta consumo de esforços sem mérito ou incertos que possivelmente serão esquecidos.
6  -  Gestor líder anuncia a iniciativa e define claramente as ações. Explica a sua importância para a empresa e acompanha de perto todas ações dos colaboradores durante a implementação para identificar os problemas que surgirem e deixa claro que espera a colaboração de todos para a integral execução.
 COMO?
7 - Vivendo o Planejamento.
Ao utilizar estes tópicos do texto as premissas ajudarão o líder e liderados a terem vantagem competitiva. Sem, contudo, garantir sucesso, porem sucesso não é um conceito, mas sim um estado de espirito que poucos identificam ou mesmo usufruem.

Sérgio Piecas.
Execução
Executar PROJETOS, ou qualquer outra atividade que possua início meio e fim é o calcanhar de Aquiles da liderança.
Realizar, implementar e executar. A verdade corporativa nua e crua, lideres que fazem a diferença são os que executam. E esta mesma diferença apresenta seu reflexo no mercado. Os times das empresas top são liderados por pessoas que sabem executar. Pois eles transformam em realidades os planos para lançar novos produtos e serviços.
Acredito que uma das atividades primordiais dos líderes seja ver como um todo sua empresa no contesto de sua comunidade de seu pais e no contexto global. Onde as competências que identifica em seu time e  na corporação podem ter chances de mudar o jogo a seu favor.
Penso que a maioria das empresas acredita que suas lideranças possuem esta capacidade. E partem defasados para a competição no mundo real de forma inocente, imaturos, amadores.
Encontram-se em defasagem comparativa as empresas que desenvolvem uma estratégia profissional, assessorada por consultorias e empenhadas em um desafio intelectual de participar em um nº maior de mercados.
Investimento em desenvolvimento de lideranças, das competências para que utilizem o potencial inovador de seus comandados é uma ferramenta imprescindível para a tomada de decisão dos gestores que tem a sua frente relatórios completos dos projetos que estão a sua disposição para inovar no mercado. Este é o real significado de líder. Ter várias opções de oportunidades a disposição. Conhecer seus comandados. Onde podem melhorar, onde são únicos e qual a forma de ligar seus botões motivacionais.
No contexto da estratégia da empresa estes são os promotores das táticas do negócio. Neles identificamos a disciplina para elencar objetivos e realização das metas. Este trabalho garante maiores chances de que ocorra o planejado.
Os demais questionamentos: como, quando, quem, a que custo, fazem parte da cultura de qualquer projeto e será abordado no tópico com o nome, Conduzindo Projetos. (A diante)
Mas como é o líder executor?
Possui talento e deseja conhecer bem seus liderados.
Está presente no decorrer das ações, nos primeiros passos de novos processos.
Ele se comunica de forma visceral - com alma e coração e juízo e foco no negócio da empresa - assim conquistada a confiança da equipe e diretoria.
Sabe fazer avalições internas e macro estruturais.
Sabe estar presente, é visto como alguém que vem colaborar para o bom andamento.
Utiliza o isolamento para pausas criativas de avaliação do conjunto das táticas.
“Gestão de tempo é um dos atributos do líder.” Domênico de Masi, do livro ÓCIO CRIATIVO.
O líder está ciente que o caminho das implantações é árduo e sinuoso, pois contamos com toda sorte de mentalidades e pensamentos pró e contra entre os colaboradores relacionados com novos projetos. Isto ocorre em todos escalões, em todas empresas e digo mais, em todo lugar existe um nº de pessoas que possui uma perspectiva positiva das situações que nos envolvemos diariamente, bem como os contrários.
Sendo estes contrários, agradáveis ou nem tanto assim, fazem parte das empresas. Porem entender que os momentos difíceis estão sempre carregados de oportunidades de desenvolvimento humano e algo que se aprende a valorizar, não sem dor. Se para o indivíduo for um importante motivador sua evolução pessoal está na função e caminhos certos.  
Além disto, ser uma pessoa que possui o diferencial da experiência é algo de valor inegável. Ser capaz de encontrar desafios e entender prontamente ao vê-los, que a luz de uma oportunidade se acendeu e certamente evoluirá se tiver coragem de se apropriar do momento.
Estes por sua vez conhecem a história de muitos projetos e esforços pessoais, onde os méritos são todos responsáveis pela implementação.
Investir tempo, dinheiro e energia além do desgaste pessoal traz credibilidade.

A experiência permite o cuidado com estes detalhes. Munido destes fatores ele apresenta a iniciativa, define objetivos e explica a importância para a equipe e para a empresa. Acompanha de perto para ter certeza de que todos estão levando a sério. Participa dos problemas que frequentemente surgem em novos produtos e é incansável para solicitar a colaboração de todos na execução integral.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Desenvolvimento de Recursos Humanos


Desenvolvimento do Recursos Humanos

Este trabalho foi desenvolvido para o setor de atendimento ao consumidor, SAC, e tem como objetivo ampliar as perspectivas da conquista do prêmio relacionado ao Consumidor Moderno, mérito distintivo entre empresas que desejam se relacionar de forma direta, produtiva e contemporânea com seu público consumidor.
O projeto tem como motivação contribuir com os treinamentos e as estratégias utilizadas pelas organizações, no intuito aprimorar o desenvolvimento do RH, buscando evolução constante dos processos e melhoria contínua dos alinhamentos praticados por todos os setores da empresa.
O modelo de treinamento dinâmico desempenhado pelos supervisores e suas equipes estimulam a buscar informações sobre a psicologia que fundamenta a ciência motivacional, pois acredito que é um dos fatores de diferenciação das demais empresas na busca pela premiação supracitada.
Para tanto, apresento as conclusões apoiadas em práticas inovadoras de treinamento corporativo.
Contextualizar o conhecimento sobre a neurociência os atributos motivacionais humanos, sutilmente construídos pela natureza enquanto evoluíamos como espécie sociável e apoiar a melhoria da produtividade nos processos empresarias contemporâneos.
Durante a pesquisa deparamo-nos com estudos realizados pelo Economista Dr. Samuel Bowles,  PhD.  Pela Universidade Harvard
Suas pesquisas e conclusões detectaram qualidades associadas aos  padrões do comportamento humano e a dinâmica que orienta as decisões das equipes ou grupos sociais:

Um  pouco de História


Grupos de profissionais quando fortemente envolvidos em projetos internos e externos desenvolvem a competição entre times diferentes, relacionando estudos e dados arqueológicos e comparando com tribos  modernas de caçadores coletores, afirma o Dr. Bowles  que a formação de grupos solidários, algo semelhante ao comportamento de uma torcida de um time de futebol, por exemplo, propicia a formação de amizade coletiva interna e a inimizade externa.  Algo visível nos conflitos entre torcedores rivais ocorridos nos estádios de futebol e adjacências de seus nichos habitacionais.
Para objetivos competitivos em ambientes empresariais, devemos separar o comportamento que surge dos excessos e leva a agressão física, do comportamento civilizado que busca o melhor desempenho com treinamento de equipes.
Estas relações sociais tem origem no comportamento de primatas, nossos antepassados com origem superior a 200.000 anos. O Fato é que continuamos evoluindo, mas ainda conservamos atualmente muitas destas características daquela espécie, mesmo nas sociedades mais evoluídas e complexas.
Aqueles indivíduos associavam-se  em grupos por vários motivos. O mais evidente diz respeito à possibilidade de terem maiores chances de sobrevivência às ameaças, tanto de grupos rivais como de predadores. Além da constante luta por alimento e das disputas de poder político nos clãs, almejando a liderança.

Explica Samuel Bowles:


“ Quanto mais um grupo fica unido, mais ele consegue operar de forma intensa, coesa e portanto mais eficiente. Mas também é maior a tendência de ele compartilhar as mesmas atitudes com um grupo rival que passou paralelamente pelo mesmo processo. A variável aqui é a derrota ou vitória dos mais preparados, sendo esta a diferença entre triunfar e aprender com a derrota e evoluir.”
Samuel Bowles

"Charles Darwin estava errado"

             “Economista americano critica a teoria da evolução e diz que os seres humanos progrediram graças aos grupos mais altruístas.
Esta característica impressa em nosso DNA ancestral a qual gerencia nossas atitudes de grupo, são estudadas atualmente pela ciência  cognitiva que desenvolve  conhecimentos sobre os recursos humanos e leva a sério quase como um sacerdócio seu oficio.
Este conhecimento permite que entendamos as motivações dos profissionais atuando em equipe, pois ao regredir no tempo, antes mesmo da história começar a ser escrita, nos põe em contato  com os  neandertais e homo sapiens.
Os hominídeos desenvolveram estas características e passaram a diante  informações transcritas em seu DNA as quais chegaram a nós.
Ao investirmos tempo para compreender profundamente a engenharia que nos construiu, adquirimos a consciência dos motivos pelos quais agimos de determinada maneira, tanto em equipe como de forma particular na sociedade. No mundo contemporâneo este conhecimento é privilégio e se torna imprescindível para os lideres que buscam construir a receita do sucesso para suas empresas e seus projetos.
Quando notemos que havia nestas pesquisas um viés entre as novas descobertas da psicologia evolutiva de nossos parentes primatas com a administração corporativa, pensei  nas pessoas, nos setores onde desempenham suas funções e percebi que ali havia uma relação direta entre:
- O ambiente selvagem das florestas e as  savanas africanas de onde nossos ancestrais viveram, com os ambientes corporativos que habitamos no mundo de hoje.  
Segundo descobertas científicas os atuais desafios diários das cidades são semelhantes às tensões existenciais da pré-história.  
Ambas situações geram estresse. Ser perseguido por um animal selvagem, ou as pressões diárias nas empresas e trânsito congestionado tem o mesmo potencial para testar nossa capacidade de sobrevivência.
Nosso diferencial competitivo consiste em aplicar este conhecimento como ferramenta para desenvolvimento de campanhas motivacionais. E garantir a perpetuação de nossas empresas nos mercados da selva de pedra.
Para corroborar com a teoria do Dr. Samuel Bowles, uma  evidência  clara das relações que o ser humano possui com o poder associado aos grupos e equipes  é explicado confortavelmente pelo sucesso da copa mundial de futebol e as emoções despertadas pelos demais  esportes coletivos.  Além deste fato, outro atrativo é a fama, o glamour estampado por todas as mídias, elevando o status dos atletas a semideuses.
Algo semelhante às disputas pelo poder nos grupos de primatas que podemos estudar atualmente.
As campanhas publicitárias bilionárias, financiadas pela indústria de bebidas, bem como toda sorte de artigos esportivos e a pujança econômica das federações,  tem sua origem motivacional em nossos  antepassados, simples mamíferos, os irmãozinhos primatas.
Ao entender estes estudos sobre a força evolutiva, a análise motivacional com objetivo de  melhorar o desempenho dos grupos que competem, identifiquei uma forma de usar este conhecimento no projeto Consumidor Moderno.

O Método


Pensamos ser muito importante apresentar para as equipes de outras empresas ( Grupos Rivais), no seu processo de atendimento em seus nichos mercadológicos, servindo como aula didática e planejada pela equipe de multiplicadores como um 1º passo rumo ao envolvimento dos colaboradores no projeto.
Este fato por si só criará a imagem de eles e nós, ponto inicial para que se desenvolva o espírito de união do grupo.
Novamente a equipe responsável pela motivação deve buscar informações e exemplos de desempenho das empresas competidoras.
Tendo com objetivo mostrar as qualidades e os deslizes, os pontos positivos e aqueles que podem melhorar. Assim aprenderemos a avaliar e introjectar em nosso arranjo de critérios as observações pertinentes e aprimorar nosso desempenho, corrigindo nossas falhas a partir da perspectiva de atuação dos outros concorrentes.
A possibilidade de comparar estratégias e o desempenho de outras equipes constrói a rede de proteção fundamentada no estudo dos pontos fortes e fracos, nossos e das outras equipes. 
O mero fato de nossa espécie ser competitiva por natureza, movida pela vaidade, apoia o investimento em treinamento de cunho comparativo, pois este tipo de motivação é elaborada no inconsciente.  Esta realidade neurológica possibilita a investigação e utilização de métodos não ortodoxos para motivar nossas equipes.
Em se tratando de decisões que não temos controle pleno assim como a vaidade,  podemos citar a paixão. Paixões são estimuladas e mantidas pela química das dopaminas razão pela qual estes agentes de nossa psique também são foco de estudos para o desenvolvimento de RH.
Construir um grupo forte gera paixão, emoção produz as substâncias anteriormente faladas, todas as ações pensadas ou não, mas tratadas de forma pedagógica podem ser utilizadas na busca de objetivos.

A dinâmica dominante das equipes


A intermediação dos gestores dará a amplitude da energia que a empresa deseja investir neste projeto e a intensidade do treinamento. 
A liderança ao entender a importância do projeto, apresentará ao grupo a proposta e o projeto. Os atributos do líder serão fundamentais para  proporcionar envolvimento entre os profissionais associados  ao projeto, além de permitir a equipe sentir-se apta a responder ao desafio.
O ato de desenvolver o instinto competitivo consiste  em apresentar ao grupo as outras equipes das empresas envolvidas. Esta ação deve ser planejada e implementada com vistas a desenvolver o engajamento dos colaboradores na construção do espírito de grupo, pela busca da inspiração visando à conquista da distinção e excelência em Atendimento ao Consumidor. Isto permite ao conjunto de colaboradores Identificarem qual o diferencial pessoal e da equipe,  um dos  responsáveis pelo sucesso, confirmando que informações e exemplos de desempenho acima da média, motivam os concorrentes a melhorar suas performances.
A possibilidade de comparar estratégias, e observar o desempenho das equipes, constrói o time e sua rede de proteção fundamentada no estudo dos competidores.
Penso que o discurso do valor agregado que temos ouvido com mais frequência nestes últimos anos até a progressão salarial para determinados setores ligados diretamente a resultados, possua grande mérito. Além de estar atrelada ao objetivo almejado pela organização e da entrega de resultados planejados. Isto vai ao encontro do desejo de manter constante a  performance durante todo o ano e não apenas no período de avaliação do Consumidor Moderno.
Acredito que  Investir em treinamento para melhorar o desempenho dos colaboradores, melhore os processos, um ganho considerável para alinhar discurso a ação.
Outro sim, notamos que a maioria das informações que são utilizadas nos sistemas de gestão e controle,  estão efetivamente nas ferramentas atualizadas. Contudo existe uma serie de informações que não constam em procedimentos, mesmo sendo relevantes para que o trabalho dos colaboradores, mas se o envolvimento em projetos mostrar-se motivador,  possa melhora a qualidade e modernizar processos bem como as lacunas existentes.
Haja vista a grande  quantidade  recomendações apresentadas aos atendentes e por multiplicadores nos workshops de motivação, não constando nos procedimentos auditados. Estas foram ressaltadas como pontos de atenção para os operadores, sem que estes estejam relacionados nos procedimentos ou mesmo na forma de um simples print da tela como apoio de alinhamento.
Como melhorar estes pontos obscuros e transforma-los oportunidades de melhoria na pratica?
 A resposta está vinculada ao indivíduo que será a linha de frente, o colaborador.
Investir tempo nos protagonistas (funcionários) através de uma sistemática de DAR E RECEBER feedback mais frequente onde os lideres obterão informes importantes para aprimorar os processos  voltados para a construção do conhecimento necessário, fator de segurança psicológica para cada colaborador e para o próprio setor.
Este trabalho construirá uma base do conhecimento, capaz de orientar a gestão do conhecimento das atuais e futuras equipes,  permitindo a movimentação (job rotation) de colaboradores ou lideres internamente, sem prejuízo para o desempenho das atividades inerentes ao dia a dia.

Conclusão


Apresento a perspectiva de quem vê o setor de dentro do processo produtivo, bem como de quem interage com os colaboradores e tem a oportunidade de reconhecer os talentos internos. Entedemos que só o conhecimento aliado a métodos motivacionais criativos permitem a  conquista e continuidade dos resultados esperados.
Uma sugestão é a execução de um simpósio desenvolvido no formato de construção do conhecimento coletivo, apoiado nas dinâmicas que permitem a valorização dos potenciais intelectuais  e emocionais únicos, podem dar origem a procedimentos claros, objetivos  e auditáveis pelo sistema de Qualidade da contratante.
Na maioria das vezes as informações pouco utilizadas estão apenas na cabeça dos colaboradores mais antigos, e como nos últimos meses a maioria destes não faz mais parte do setor, por falta de investimento em retenção de talentos, algumas ações demoraram a ser executadas por falta deste tipo de memória.
É importante entendermos este momento de mudanças no quadro de colaboradores, de líderes, de processos e de sistemas como uma oportunidade para apresentarmos sugestões e construirmos procedimentos que contemplem também o conhecimento que está na cabeça dos colegas mais antigos.
Entendo que muito está sendo feito, porem os grupos de trabalho permanecem um pouco distantes dos atendentes da linha de frente. Por sua vez apresentando processos engessados e sem a colaboração dos protagonistas.
Os colaboradores necessitam fazer parte efetiva deste trabalho, não sendo apenas ferramentas, números no contexto, máquinas que não pensam apenas executam.
Experimentar a força da tribo; em nosso caso do grupo; sentir a energia de pertencer a um esforço coletivo para tudo que diz respeito à perpetuação da empresa a curto, médio e longo prazo é algo que motiva além das capacidades que atribuímos a nós mesmos.
Os limites são sempre superados quando desfrutamos desta emoção que gera sinergia.
Superação é uma palavra que para nossos ancestrais talvez não tivesse forma oral de expressá-la, contudo a ação que a representa é muito mais antiga que as atuais teorias administrativas. Os primeiros lideres certamente a utilizaram instintivamente.
O dom de liderar pelo exemplo, de ver além do momento presente fez a diferença para as primeiras reuniões de seres humanos.
Atualmente estudamos gestão de pessoas, governança de dados, ciência da computação, mas, são apenas termos criados para dar nome ao talento dos empreendedores que conduziram nossos ancestrais durante a evolução da humanidade até o tempo presente.
É nosso dever continuar a caminhada evolutiva aprimorando a nós mesmos, intelectual e moralmente, sem perder de vista quem faz a diferença. Os homens e mulheres, o maior recurso das empresas.


Sérgio L. L. Piecas -  06/04/2015.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Hoje dia 11 de setembro de 2017.

“ Inovação é um experimento ousado, porem os gestores devem vivenciá-lo sem arrogância em relação aos riscos inerentes. Implantar e manter providências como: um plano de ajustes culturais que promovam a busca do autodesenvolvimento coletivo. ”  Wau – 2015.


Já estamos há mais de 30 anos na economia do conhecimento.
A tecnologia nos arrebatou de tal forma que vem nos conduzindo a reboque sem nosso consentimento e produzindo um turbilhão de mudanças em todos aspectos de nossa vida.
Nossos cérebros que eram movidos a vapor no início do século XVIII, passaram a acelerar a explosão de combustíveis fósseis no século XIX e XX. Atualmente tentamos adaptá-lo a velocidade da luz a qual move nossos “smarts” equipamentos.
Todo humano que está vivo atualmente viu toda esta jornada. Alguns acompanharam de longe, outros tantos tentam cavalgar esta onda de forma obstinada, mas o que podemos concluir desta jornada é que ela é muito mais rápida que nossa capacidade de a absorver por completo.
A medida que tentamos descascar este fruto do conhecimento e vislumbrar sua essência, muitas outras camadas se sobrepõe e outras tantas já estão sendo adicionadas incessantemente.
O que nos resta é utilizar todos nossos sentidos e se possível a intuição para aproveitar a experiência de viver essa fase da história.
Penso que conservar a sanidade é um desafio diário, pois a maioria de nossas premissas e referências mudam tão rápido quanto o pôr e o nascer do sol, tão grande é o número de pessoas e pensamentos progressistas que existem, escrevem, fazem vídeos e tudo mais que é atualmente possível. Nossos conceitos referentes às práticas diárias que envolvem nosso lado profissional destoam em grande escala daquelas que foram as prioridades de nossos pais e dos pais de nossos pais anos luz. Sem a necessidade de recuarmos tanto no tempo encontramos divergências das práticas de nossa juventude enquanto estudantes e de nossos primeiros empregos até mesmo do último. Mesmo        que este último tenha sido a seis meses atrás.
Todos estes marcos psicológicos em nossa carreira, referente ao ambiente de trabalho bem como o trabalho o próprio trabalho em si, já estão desatualizados ou contraproducentes anualmente. Isto para todas as profissões.
Contudo, entendo que a sociedade produtiva é muito fatiada e mantem o equilíbrio entre o antigo e a novidade. Mesmo que a novidade seja diária, pois o planeta é imenso, tanto quanto a diversidade das pessoas que o habitam.
Nas próximas postagens aprofundo a inovação retrocedendo no tempo. Até mais.
Wau-2017.



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Vencendo as barreiras da Implantação da
 Gestão de Inovação

Frequentemente notamos nos processos de sugestões de ideias em empresas, as dificuldades que podem causar alguma distorção de comunicação entre o Criador da sugestão e a Administração da empresa, ligada a apresentação da ideia. Isto ocorre por que  empresários são pessoas de negócios. Seu vocabulário e foco estão direcionados para:

Como perpetuar o empreendimento?
Como construir  parceria com benefícios mútuos?
Como reduzir custos de produção para aumentar a competitividade?
Como reter talentos?
Como desenvolver novos produtos e serviços?
Como agregar valor a empresa?
Como manter o fluxo de caixa?

Entre muitos outros questionamentos.

Por sua vez o colaborador criativo tem uma perspectiva diferente sobre sua ideia ou sua sugestão.
Ele a vê como um céu de brigadeiro, com sol, céu azul, brisa leve.  Ele visualiza o paraíso.
Acredita que sua ideia vai revolucionar a empresa, vai ser promovido e ganhar muita grana.

Estas duas perspectivas sobre o mesmo assunto, mudanças sugeridas pelas ideias apresentam claros contrapontos e visões diferenciadas da mesma realidade.
Sem um filtro entre os interesses e as prioridades de cada parte não serão atendidas.
Este é um típico exemplo para diferentes formas de ver a mesma situação. Este ruído na comunicação pode trazer divergências de interpretação para uma possível apresentação e desenvolvimento de uma  INOVAÇÃO.
Muitas vezes a nova ideia pode ser lida pelos gestores como uma inadequação dentro do planejamento estratégico da empresa, ou pode vir a ser um consenso no mercado. Tudo depende da abordagem e do momento que a sugestão é apresentada.
Do ponto de vista do colaborador, caso não seja imediatamente implementada e não lhe for  informado detalhadamente qual a posição da empresa perante sua sugestão, a perspectiva deste colaborador poderá gerar um conflito interno e provocar a desmotivação do funcionário.
Acredito que para se estabelecer a comunicação seja necessário vencer uma barreira linguística. Isto é, o colaborador deve ser orientado a produzir seu projeto de forma organizada e abordando os pontos prioritários, como orçamento do projeto, prazo de retorno, efetivo envolvido, recursos financeiros e humanos para o projeto. Assim esta barreira de comunicação será superada entre o empreendedor e o colaborador. Pois o empresário vê a ideia como uma serie de passos a serem realizados antes de vê-la sair do papel. E estes estando claros e definidos permitem a tomada de decisão.
Se possuirmos uma ferramenta que traduza estas duas formas de ver o mesmo assunto, nem uma das partes se sentirá em desvantagem.
Ela existe e encontra-se na Gestão de Inovação, onde as ideias são expostas, passando por uma seleção, sendo apresentada a direção da empresa, depois de diagnosticadas e formatadas em uma linguagem comum.
Acredito que treinar o colaborador a pensar e planejar antes de apresentar sua ideia, possa reduzir a insegurança de ambos, bem como trazer luz às propostas mais viáveis a serem desenvolvidas. Assim o pensamento do colaborador terá clareza perante os desafios que a empresa possui antes de desenvolver sua ideia, por mais simples que ela seja.
Evitando pré-julgamentos, que podem reduzir sua empatia pela empresa e desmotivar a criação de novas sugestões.
Esta possibilidade muitas vezes passa despercebida por ambos.
Penso que a Gestão de Inovação é um tradutor entre o empreendedor e o colaborador.

Ela apresenta de forma estética e rápida todo potencial criativo dos colaboradores e orienta ambas as partes para melhorar o dialogo.